Belarus condena uma das principais figuras da oposição a 11 anos de prisão

Maria Kolesnikova liderou protestos contra o presidente Alexander Lukashenko em 2020 e por isso foi condenada a 11 anos de prisão. Maria Kolesnikova em agosto de 2021, durante uma audiência na Justiça da Belarus Ramil Nasibulin / Belta / AFP A Justiça de Belarus condenou, neta segunda-feira (6), uma das principais figuras da oposição do país, Maria Kolesnikova, que liderou os protestos contra o presidente Alexander Lukashenko em 2020, a 11 anos de prisão por considerá-la culpada de atentar contra a segurança nacional. Tanto ela como seu advogado, Maxim Znak, também condenado a 10 anos de prisão, foram acusados de conspirar para tomar o poder e de convocar ações que atentavam contra a segurança nacional. As sentenças foram anunciadas pela equipe de Viktor Babariko, outro opositor detido para quem Kolesnikova havia trabalhado. Lukashenko, frequentemente mencionado como o último ditador da Europa, controla a Belarus desde 1994, quando caiu a União Soviética. Veja também Sandra Cohen: A encruzilhada do último ditador europeu Alexander Lukashenko: como o 'último ditador da Europa' se mantém há tanto tempo no poder? Dissidentes presos antes do julgamento Os dois dissidentes estavam detidos há 11 meses e no início de agosto começaram a ser julgados em um processo a portas fechadas, sobre o qual poucas informações foram divulgadas. Kolesnikova, 39 anos, era uma das três mulheres à frente do movimento de protesto contra Lukashenko, ao lado de Svetlana Tikhanovskaya, candidata que disputou a presidência, e de Veronika Tsepkalo. Veja abaixo um vídeo de agosto de 2021, sobre um ativista da Belarus que foi encontrado morto. Ativista de Belarus é encontrado morto na Ucrânia A mobilização começou em agosto de 2020 para protestar contra a reeleição - que a oposição alega ter sido obtida com fraude - de Lukashenko, que está no poder desde 1994. O regime reprimiu com violência o movimento histórico, com milhares de detenções, exílios forçados e o fechamento de organizações políticas, meios de comunicação e ONGs. Veja uma reportagem de agosto de 2020 sobre os protestos na Belarus. Duzentas mil pessoas saem às ruas da capital de Belarus em protestos contra governo Veja os vídeos mais assistidos do G1

Belarus condena uma das principais figuras da oposição a 11 anos de prisão

Maria Kolesnikova liderou protestos contra o presidente Alexander Lukashenko em 2020 e por isso foi condenada a 11 anos de prisão. Maria Kolesnikova em agosto de 2021, durante uma audiência na Justiça da Belarus Ramil Nasibulin / Belta / AFP A Justiça de Belarus condenou, neta segunda-feira (6), uma das principais figuras da oposição do país, Maria Kolesnikova, que liderou os protestos contra o presidente Alexander Lukashenko em 2020, a 11 anos de prisão por considerá-la culpada de atentar contra a segurança nacional. Tanto ela como seu advogado, Maxim Znak, também condenado a 10 anos de prisão, foram acusados de conspirar para tomar o poder e de convocar ações que atentavam contra a segurança nacional. As sentenças foram anunciadas pela equipe de Viktor Babariko, outro opositor detido para quem Kolesnikova havia trabalhado. Lukashenko, frequentemente mencionado como o último ditador da Europa, controla a Belarus desde 1994, quando caiu a União Soviética. Veja também Sandra Cohen: A encruzilhada do último ditador europeu Alexander Lukashenko: como o 'último ditador da Europa' se mantém há tanto tempo no poder? Dissidentes presos antes do julgamento Os dois dissidentes estavam detidos há 11 meses e no início de agosto começaram a ser julgados em um processo a portas fechadas, sobre o qual poucas informações foram divulgadas. Kolesnikova, 39 anos, era uma das três mulheres à frente do movimento de protesto contra Lukashenko, ao lado de Svetlana Tikhanovskaya, candidata que disputou a presidência, e de Veronika Tsepkalo. Veja abaixo um vídeo de agosto de 2021, sobre um ativista da Belarus que foi encontrado morto. Ativista de Belarus é encontrado morto na Ucrânia A mobilização começou em agosto de 2020 para protestar contra a reeleição - que a oposição alega ter sido obtida com fraude - de Lukashenko, que está no poder desde 1994. O regime reprimiu com violência o movimento histórico, com milhares de detenções, exílios forçados e o fechamento de organizações políticas, meios de comunicação e ONGs. Veja uma reportagem de agosto de 2020 sobre os protestos na Belarus. Duzentas mil pessoas saem às ruas da capital de Belarus em protestos contra governo Veja os vídeos mais assistidos do G1